quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Massa Filo com Queijo de Cabra, Melaço e Sésamo


Um petisco polivalente que pode ser servido como Aperitivo, Entrada ou Sobremesa.
Adaptei a receita da edição brasileira do livo "Jamie Oliver Viaja". 
No original a receita, de origem grega, leva queijo Feta e Mel; 
aqui, substituídos por Queijo de Cabra e Melaço de Cana.


Folhas de Massa Filo
Queijo de Cabra
Melaço de Cana
Sementes de Sésamo (gergelim) torradas
Pimenta verde e Sementes de coentros moídos


Juntar o queijo + especiarias trituradas (que podem variar a gosto) + algum sal (a depender da salga do queijo) e uma colher de sopa bem cheia de melaço de cana... Envolver com  um garfo grosseiramente, somente o suficiente para separar o queijo e distribuir as especiarias e o melaço.


Cortar as massas de filo ao meio e rechear cada folha com meia colher de chá do preparado de queijo, dobrando-a de maneira a formar um pacotinho com a maior parte da massa voltada para cima. Espetar com um palito de dentes e levar ao forno a 200 graus por 20 minutos ou até a massa estar dourada.


Servir, quente ou frio, regado com fios de melaço e salpicado com as sementes de Sésamo torradas.


sábado, 24 de dezembro de 2011

As Senhoras da Nazaré


As senhoras da Nazaré sempre me deixam na dúvida:
Será que elas são mesmo assim?
Ou, somente, estão assim para agradar aos meus olhos?


Elas parecem vasos de flores estrategicamente colocados sobre uma toalha colorida.
Como se já não nos bastasse a beleza típica das barraquinhas alinhadas na areia...


... a vista imponente que temos do Sitio da Nazaré em cima da encosta
... o casario branco com suas portadas coloridas protegido pela encosta rochosa
... e o mar azul mais azul não há.



Praia da Nazaré (Set/2011)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Nazaré

Uma janela no Sítio da Nazaré (Nazaré - Set/2011)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Alto Douro Vinhateiro - Patrimonio Mundial


Alto Douro Vinhateiro 

Considerada pela Unesco como Património da Humanidade, esta região vinícola de longa tradição na produção de vinho é também a mais antiga região demarcada de vinho do mundo.
Para além de ser uma obra de arte da natureza, é também o resultado do trabalho árduo do homem que, durante séculos, moldou e transformou-a nesta paisagem de beleza inigualável.


No início de Setembro, durante a visita do meu pai a Portugal, aproveitando a época de início das vindimas, fizemos um passeio a região vinhateira do Alto Douro.
Após kms de curvas morro acima, morro abaixo, somos surpreendidos pelos imensos vales emoldurados pelos sucalcos caracteristicos das margens do Douro.


É impossível reproduzir em fotos a dimensão e extensão destas paisagens capazes de tirar o fôlego.
São quintas ao lado de quintas, vizinhas de mais quintas, todas imensas com seus sucalcos imponentes que descem até às margens do rio.


Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo

A casa senhorial foi transformada em hotel e a quinta oferece além de alojamento, programas vínicos, visita a adega e restaurante aberto ao publico, assim como também disponibiliza as trilhas para quem desejar passear pela quinta.

Com as vindimas ainda no inicio, passeamos por algumas vinhas ainda assoberbadas de frutos prontos para virarem um dos melhores vinho da região. Aliás, no almoço, o vinho que bebemos (Quinta Nova reserva) estava espetacular!!! Principalmente no meio daquela paisagem quente, silenciosa e aconchegante.



Somente ao nos aproximarmos de um sucalco é que conseguimos ter noção do TAMANHO DA COISA, do trabalho humano que ali está depositado e da qualidade dos frutos que esta região é capaz de produzir.


As trilhas estão todas oficialmente demarcadas e é possível adentrar nas vinhas, ir até as margens do rio ou simplesmente cheirar, apreciar e se deixar envolver por aquele calor escaldante, aromático e inesquecível.
Um passeio para repetir sempre!





segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Rabanadas


A Rainha do Natal Português

Qdo me despedi do Brasil uma das primeiras encomendas gastronomicas que me fizeram foi para aprender a fazer "A Rabanada Original".
E então, encontrei a receita??? Encontrei sim.
Só que com o pormenor de cada família ter a sua receita original, ou melhor, 
a sua cozinheira oficial.
Aqui na família, evidentemente, o cargo é da sogrinha. 
Todo ano ela passa horas na cozinha preparando dezenas de rabanadas e eu, ali do lado, só de olhão pra pegar o jeito :)

Enfim, após 9 Natais, achei que já estava na hora de arriscar e batalhar pelo meu lugarzinho na "cadeia sucessória das Rabanadeiras"... 
Cheia de medos, dedos e temores, lá preparei a minha primeira receita de Rabanadas.



O pão que utilizamos aqui em Portugal é o chamado "bijou" , ou o "bundinha" em Sta Catarina, ou o "Pão d´água" no Paraná, e por aí vai... a melhor referencia é mesmo ver a foto.
Dai que a gente tem que comprar o pão com 2 a 3 dias de antecedencia e deixar os meninos secando no pacote... eles tem que ficar mesmo sequinhos, duros.

Depois de secos, cortamos e descartamos as duas carcaças exteriores
Dividimos então o miolo ao meio em 2 fatias.
Portanto, cada pãozinho rende 2 rabanadas

Tudo bem entendido até aqui?


Vamos em frente:

PARA 9 PÃES

1/2 litro de leite (ou bebida de soja / leite de soja)
1 chávena de açúcar + pau de canela + casca de lima (limão)
4 ovos
Canela em pó e açúcar para polvilhar


Bater os ovos ligeiramente e reservar.
Ferver o leite juntamente com o açúcar + pau de canela + casca de limão.
Aquecer a frigideira com oleo para fritar

Atenção: Durante todo o processo o leite tem que ficar em ponto de fervura em fogo bem baixo, tomando o cuidado para não queimar nem transbordar.


Molhar as fatias de pão no leite
É aqui q mora o perigo... temos que fazer o processo com precisão e rapidez.
A gente submerge o pão, conta até 3 e tira rapidamente.
(se demorarmos demais o pão se desfaz todo)

Passar por ovo batido
Rapidamente, vindo do leite, devemos passar o pão pelo ovo e retirá-lo antes que ele se desfaça.
A minha regra é conseguir transportá-lo com o garfo sem se desfazer.
Tomando atenção claro, para que todo o pão esteja umedecido.

Fritar em óleo quente
Até dourar dos 2 lados.



Retirar da frigideira e, ainda quente, polvilhar com açúcar e canela.

O ponto desejado é que nenhuma parte de pão escape ao molho.
Toda a rabanada deve estar úmida e apresentar a polpa sumarenta e adocicada.

Nem sempre se acerta a primeira... algumas se desfazem, mas a gente frita na mesma... 
Algumas ficarão um pouco mais ressequidas, mas a gente come na mesma...

É mesmo uma questão de persistencia e prática.



RESULTADO DA SAGA:
Rabanadas  aprovadas pelo "Filho da Sogra"
 (Consumidor das ditas rabanadas por + de 40 anos)

Bingo!!!


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Minuto de Utilidade Publica


Etiqueta não é frescura não, é sinal de cultura e bom senso
No final da refeição:
Talheres paralelos sobre o prato na posição 4h 30min
Guardanapo pousado sobre a mesa ao lado direito do prato

E o q fazer com os talheres a meio da refeição qdo queremos servir mais comida?
Se não houver pousa talheres, segure-os com uma das mãos.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Formigos


Mix de Frutos Secos envoltos em Massa Doce de Ovos e Pão
Há 9 anos qdo cá cheguei comi uma sobremesa maravilhosa chamada "Formigos" feita por uma tia que, atualmente, diz já não saber fazê-los...
Só me restou procurar "nas internétish" da vida e, como já é sabido, encontrei inúmeras variações e pouco acordo, sem falar na tal da calda de açucar "ponto pérola", o tipo de informação que não poderia ser mais subjetivo.

É claro que eu tb me permiti usufruir do direito popular e fiz mais algumas adaptações... e,
assim sendo, vamos deixar de nhénhénhé e contar o final da história:
FIZ... PROVARAM E "APROVARAM"


Basicamente, precisamos de uma boa variedade de frutos secos
(Avelãs, amendoas, nozes, pinhões (pinólis) e uvas passas pretas + uvas passas brancas)
Vinho do Porto
Canela + Gemas (4) e Açúcar (200 gr)


Picar os frutos grosseiramente e reservá-los (+ ou - 200 gr)
Picar também o mesmo volume de miolo de pão (4 fatias)


Umedecer o pão em 100ml de bebida de soja, leite ou água (reservar)
Bater as gemas e misturar com 4 colheres de sopa de Vinho do Porto (reservar)


Levar ao fogo, o açúcar diluido em 100ml de água e deixar ferver até ao "Ponto Pérola"

Ai meu jesusinho!!!
O tal do ponto pérola na calda de açúcar foi um fracasso sufoco...  não vou mostrá-lo aqui, nan nan nan... é que ficou meio mais ou menos, percebem? Bom... à parte minha vergonha, a boa notícia é que, apesar de tudo, o resultado final ficou bom. Portanto, se errarem na calda, o meu conselho é: "Bola pra Frente" que todos os caminhos levam a Roma.

Este site ensina direitinho o tal do pontinho:

Seguindo...
Atingido o ponto de açúcar necessário (ou outro qualquer) juntar os pães amolecidos misturando bem
De seguida, incorporar os frutos secos e deixar cozer por 1 a 2 minutos mexendo sempre.



RETIRAR A PANELA DO FOGO
e juntar os ovos batidos, mexendo bem
VOLTAR A PANELA AO FOGO
e deixar cozer até engrossar a gosto (3 a 5 minutos)


Prontinho! 
Servir polvilhado com canela