sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Resoluções 2011

Flor (Gerês - Jun/2010)
Bons desejos são sempre atendidos

Voltar pro ginásio
Estudar base de dados
Cultivar uma horta em vasos
Organizar minhas receitas
Andar de bicicleta no verão
Tirar 2 semanas de férias na praia
Programar uma viagem solo
Perder menos a paciência com a Inês
Perder menos a paciência com meu marido
Perder menos a paciência comigo própria


    quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

    Bomba calórica - Polenta, Queijo e Banana


    Ou Pode Acabar o Mundo que já Estou de Barriga Cheia.

    Influenciada pelas visitas que faço diariamente ao blog da Consuelo Blocker, que está passando férias na neve na Itália, não sosseguei enquanto não reproduzi um belo prato de polenta rústica com queijo e speck (espécie de bacon defumado mais suave) que ela anda saboreando todos os dias entre uma descida e outra nas pistas de ski. 

    O Homem da Polenta em ação (Foto - Consuelo Blocker)

    Tá certo que o speck eu não consegui comprar e tive que substituir por fatias de bacon fumado.
    Aqui no fim-do-mundo é assim, só tem comida de português.
    Afinal porque é que teria comida importada na terra do chouriço bom? Eu até que ví o tal do speck no site do hipermercado mas quem é que disse que havia a venda nas prateleiras?
    Mas a saga não acabou aí, é que o bacon fumado ficou um pouco salgado e então, inventei de vez e fiz uma maravilhosa polenta rustica com queijo e bananas gratinados.

    A polenta do meu desejo (Foto - Consuelo Blocker)

    Como dá pra ver na foto da Consuelo, a polenta é de grão grosso e encorpada. E eu, como sou neta de italianos polenteiros e lembro-me da panela de polenta sempre borbulhando no fogão lá de casa, olhei pra despensa a procura de algo para produzir minha própria polenta. E não é que deu certo? Meu sangue italiano não me trai! E lá fiz uma polentinha deliciosa com uma coisa chamada "Carolo de milho - Semola" que o JM trouxe pra casa semanas atrás.


    Grelhei então as bananas, umas fatias de queijo de cabra e pedaços da polenta cozida.
    Comi como um abade.

    Panados de Seitan com Sementes de Sésamo


    Ou Bifes de Seitan a Milaneza com Gergelim

    Depois de tanta comidinha boa nas refeições comemorativas do Natal, voltamos ao prato nosso do dia-a-dia.
    Há semanas que eu não fazia algo mais, mais... como diria, vegetariano?
    Não, não é bem o caso, pois ovos e frituras não se encaixariam aqui e minha amiga nutricionista, leitora assídua, daria-me nas orelhas.
    Eu sou super simpatizante da cozinha vegetariana, pois amo legumes e frutas mas também tenho meus poréns a acrescentar. O primeiro deles é detestar a mania que as vendedoras das lojas tem de dizer que "carne de soja" é igual a um bifinho, que chouriço vegetariano faz uma feijoada tão boa que nem se nota a diferença... Nem se nota o quê? Quer enganar a quem aquela ali?
    No dia em que utilizei o tal chouriço vegetariano na feijoada, o comentário do meu marido foi: - É, fica bom sim, mas não tornes a comprar, tá bem?


    Já quanto aos panados de seitan são sempre bem-vindos e ficam uma delícia quando bem temperados e de casquinha crocante.
    Corto a peça em fatias de espessura média e preparo uma marinada de cebola, alho, molho de soja (shoyo) e sumo de lima (suco de limão). Nenhum brasileiro me vá aqui espremer laranja lima.


    Deixo marinar por algumas horas que é para aquela coisa massuda (chamada seitan) absorver os temperos e ficar com sabor comestível. Ou há alguém aqui que se habilita a comer aquilo no seco???
    Mas olha que depois de temperadinho fica mesmo bom!!!


    Passo então pra parte mais chatinha de fazer, que é preparar os panados (passar a milaneza)
    O que dá trabalho, faz sujeira, gruda nos dedos mas vale a pena. E tem ainda a vantagem de que preparo uma quantidade maior e congelo algumas doses.



    Passo primeiro em farinha de trigo, depois em ovo batido e por fim numa mistura de pão ralado (farinha de rosca) e sementes de sésamo (Gergelim).
    Depois frito em azeite até ficar com a côdea (casca) crocante. Mas pode tb ser feito no forno.

    Sirvo com arroz de ervilha, ou qualquer outro acompanhamento.

    It's me

    Praia (Gravatal - Jan/2010)

    Quando o cinza ganha cor
    E a minha vida também

    quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

    Doces de Natal


    E na consoada não havia sobremesas?
    Claro que sim, TODAS!!!
    Pão de Ló, Rabanadas, Bolo Rei e Formigos.



    terça-feira, 28 de dezembro de 2010

    Bacalhau da Consoada


    Sei que já vou atrasada por publicar a receita do Natal.
    Mas é que eu não tinha como inverter a ordem dos acontecimentos. Primeiro era preciso ter as fotos e, para ter as fotos, era necessário haver o acontecimento. E, o acontecimento completo, por sua vez, com mesa posta e o famoso molho verde, só se fez mesmo no dia do Natal.

    Nos últimos anos a ceia de Natal tem sido sempre na casa da minha cunhada, onde juntamos nossas pequenas famílias e os respectivos pais. Ao todo somamos 9 adultos e 2 crianças e assim, calmamente e com muita qualidade de serviço, degustamos a nossa ceia tradicional.


    Minha cunhada decora a mesa com muito bom gosto do tipo, luxo sem excessos.
    Eu ainda chego lá um dia, mas não sei como resolver minhas carências no lar, pois não só me faltam talheres e pratos de cerimonia, como ainda, tenho o terrível problema da falta de espaço. Dentro de casa só me cabe aquilo que uso todos os dias. Bom... quer dizer que, qualquer hora vou optar por "afinezar" de vez e comprar tudo novo.

    Mas afinal, o que é que se come no Natal na maioria dos lares portugueses?
    Bacalhau, Claro!


    O Bacalhau da consoada é um prato absolutamente simples de confeccionar e delicioso. Não imagino outro prato que possa ser mais adequado para o evento. O detalhe maior está sim, é nos ingredientes. Todos os legumes de boa qualidade e o bacalhau de peso, com postas altas e lascas grrrrooossas.
    Por fim, tudo é regado com Molho Verde.

    As postas devem ser cozidas lentamente ao vapor. Este tipo de cozedura propicia umas lascas mais encorpadas, que ainda mantém o sabor da salga original.



    Os legumes cozidos que acompanham são batatas, cenouras e penca (uma espécie de couve com sabor suave e textura amanteigada)
    E o finalizador de tudo, quem dá a palavra final, é o nosso querido Molho Verde

    A especialista no molho é a mãe do meu cunhado, a quem agradeço a gentileza de me permitir ficar ali, ao lado do fogão, fotografando a confecção e, ainda mais, pedindo pra ela fazer pose com a colher. Sou chata sim, e quando quero alguma coisa mesmo, aí é que ninguém me aguenta. 


    Receita de Molho verde

    De início deixa-se iniciar fervura em 1 litro de azeite de boa qualidade com alguns alhos picados



    Deve-se ter atenção para não deixar queimar o alho. A nossa cozinheira aqui, antes do azeite ferver, quando os alhos começaram a estalar, já acrescentou as cebolas picadas numa quantidade equivalente de 2 copos de cebola picada para 1 litro de azeite.


    Só então é que passados alguns minutinhos o azeite começou a borbulhar.
    Após 2 minutos de fervura acrescentou 4 colheres de vinagre de vinho tinto, sal a gosto e deixou ferver mais uns minutinhos. Minutinhos tais que eu não tenho noção de quantos foram, pois neste momento todos se aproximaram, cada um provou um pouquinho, deu sua opinião e tudo ficou como estava, ao gosto da cozinheira, que sabe bem o que faz.



    No final, juntou muuuuuita salsa para aromatizar. O que significa que a salsa não deve ferver, só aquecer para igualar a temperatura e manter o aroma.
    Rega-se o molho, ainda bem quente, sobre o bacalhau e os legumes.


    Aldeã

    Aldeã (Montesinho - Ago/2008)
    Nem pintura, nem montagem...

    domingo, 26 de dezembro de 2010

    Maça Assada ao Vinho Branco




    Dia 25 passamos em casa, de pijama, só nós os três e a cadela.

    Inês aproveitou para explorar os brinquedos novos e eu fui pra cozinha atender ao pedido do JM de assar um lombo agridoce recheado com frutos.

    Na véspera deixei temperado um kilo de lombo de porco que, infelizmente, não fotografei o processo. Mas tb não há segredo em preparar uma vinha d'alhos a gosto, deixar marinar por um dia, rechear com nozes e damascos, atar e assar regado com melaço de cana (melado) juntamente com o vinho e os temperos.


    Mas o que eu acho que faz a diferença e é o acompanhamento perfeito são as deliciosas maças assadas ao vinho branco.
    São fáceis de preparar e enriquecem de maneira esplêndida a degustação de assados de carne encorpada.


    Retiro os caroços e ponho um colher de açúcar dentro de cada uma, volto a por os caroços e polvilho mais uma colher de açúcar e canela em pó sobre as meninas.


    Rego com vinho branco e asso em forno alto até elas começarem a perder a forma e a casca estiver douradinha.


    E assim ficou a nossa mesa de almoço de natal em família, com direito a toalha de estrelinhas, bolo rei, bolo de frutos e espumante Murganheira (Champagne português) que pra mim, é melhor do que o francês que, apesar de ser seco, não é demasiado àspero na garganta como os franceses.


    sábado, 25 de dezembro de 2010

    Rumo ao Solstício de Verão


    Gosto muito do sentimento intimista que o solstício de inverno propicia
    Apesar dos dias serem tão curtos, as noites são aconchegantes, dorme-se bem e o apetite se deleita com comidas mais consistentes :)
    Hoje, as 17h20, o céu estava limpo e escuro e eu, estava na varanda ao frio esperando que o eucalipto maior parasse de abanar ao vento...
    Não parou.

    Camarões ao Alho com Arroz de Açafrão


    No domingo passado havíamos marcado de ir a um almoço de Natal com meus colegas de trabalho. Seria num restaurante giríssimo (muito legal) que fica no meio do monte a 100km do Porto. Por força maior, bem maior por sinal, infelizmente tivemos que faltar e acabamos por almoçar em casa. Como eu estava cheia de desejos de comer cabrito assado (no restaurante) achei que deveríamos cozinhar algo mais apetitoso. Não que o camarão tenha sido a minha melhor opção, mas como o fogão pegou-me desprevenida recorri ao que havia no congelador.

    Bom, chega de conversa  fiada e vamos vestir o avental:


    O camarão com alho é uma das especialidades do JM no fogão.
    Primeiro ele deixa a cebola refogar até querer começar a ficar dourada e, só então, acrescenta os alhos picados miudinhos por mim, claro, assim como piquei tb a cebola, os pimentos e tudo o mais que se possa imaginar.


    Quando os alhos começam a dourar, acrescenta os pimentos (pimentões vermelhos) e deixa refogar o tempo suficiente de picar um pouco de gengibre fresco. (costumo ter sempre uma raiz de gengibre dentro do congelador)

    Junto com o gengibre adiciona sal, e pimenta preta

    E, por cima de tudo, junta os camarões inteiros, do jeitinho que sairam do mar, bem nojentos, com cabeça, bigodes, antenas ou seja lá como se chamam aqueles fiapos fedorentos... Na verdade não sou muito fã desse bicho, por minha escolha eu não compro camarões, mas o patrão aqui é maluco por e, sempre que vem do mercado, lá vejo-me eu com uma caixa da bicharada.


    Mas até que depois de cozidos eles ficam é bem simpáticos. Depois de descascados então aí  é que eu mudo de idéia rapidinho. Mas é bom não abusar, é muito colesterol de uma sentada só.

    Prontinho... camarões cozidos ao molho de alho


    O Arroz de açafrão é conhecido aqui em casa como "Arroz de Doidos". Nome dado pela Inês que sempre acha muito divertido comer um arroz amarelo que, na maior parte das vezes, é preparado por ela como minha ajudante.

    A colher medida utilizada foi daquelas pequeninas tipo de cafézinho

    Eu habitualmente faço tudo no olho entretanto, para publicar aqui preparei os ingredientes previamente:

    1 folha de louro
    1/2 colher de coentros picados
    1/2 colher de gengibre em pó
    1/4 colher de noz moscada em pó
    1/4 colher de cravinho da india em pó
    2 colheres de açafrão

    Depois de refogar a cebola e alho (isto vale para toda vez que preparo arroz) acrescento o arroz e envolvo-o completamente em azeite. Este detalhe faz com que os grãos fiquem mais soltinhos depois de cozidos.


    Junto então a água a ferver, os temperos, sal e pimenta preta a gosto


    É só deixar cozer até secar a água.

    As proporções arroz X água foram de 1 copo de 200ml  de arroz para 1 copo e 1/2 de água

    sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

    Tocam os Sinos

    Flor (Gerês - Jun/2010)
    Tocam os Sinos

    quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

    Gallo Azeite Novo 2010/2011


    Acabamos de completar 8 anos de casados, é mole???
    Aproveitei as férias da Inês, que estava na casa da avó, e passei no "El Corte Ingles" para comprar uns cremes novos com a finalidade de disfarçar os tais 8 anos já citados. Pois o tempo passa e com ele passamos nós. A pele resseca, cria poros, as olheiras escurecem, uma tragédia!!! Apesar de tudo, contrariando as estatísticas, passamos ilesos pelo 7o. ano de casamento.
    Mas, voltando ao "El Corte Ingles", que se trata de uma grande loja de departamentos espanhola com 12 andares de puro consumismo, aproveitei tb pra dar uma volta pelo supermercado deles que sempre tem produtos diferenciados e tentadores. Enquanto procurava uma boa carne pra preparar uns bifões a brasileira, que é para o meu marido nunca se esquecer que foi me buscar em terras tupiniquim, dei de cara com o "Gallo Azeite Novo 2010/2011". Que tentação! Fiquei meio reticente em trair meu adorado "Gallo Colheita ao Luar" mas não resisti em preparar um momento degustação como aperitivo.


    Bons azeites não são tempero. São e devem ser apreciados como um bom queijo ou qualquer outro tipo de aperitivo. Para degustar basta molhar o pão no azeite e virar cliente.
    Servimos 2 tacinhas, uma com cada azeite, provamos com pão alternadamente, fizemos nossos comentários e escolhas sem saber qual azeite cada tacinha comportava. No final, totalmente de acordo um com o outro, coisa rara, concluímos que o "Colheita ao Luar" é mais frutado e suave e o "Azeite Novo" mais encorpado e intenso. Nossa escolha do dia, pois amanhã pode ser diferente, foi pro "Azeite Novo 2010/2011".

    Os 2 azeites estão a venda no Brasil, o preço é bem acessível por volta dos 20 reais e vale a prova.
    Deixo aqui alguns links de sites que falam das caracterísitcas e premiações de cada um.
    Gallo Azeite Novo 2010/2011 no Destaque SP
    Gallo Azeite Novo no Portal do Azeite
    Gallo Colheita ao Luar no Hipersuper

    terça-feira, 21 de dezembro de 2010

    Natal 2010


     Um dia na minha vida
    aquele famoso anjo da anunciação
    trouxe-me um presente original.
    Tão original que só podia ser meu,
    ou nosso, familiarmente falando.
    Mas eu gosto de pensar que é meu,
    de tanto que ele me faz feliz.
    Agora, todos os anos,
    é o nosso presentinho
    quem enfeita a árvore de natal
    utilizando suas próprias mãozinhas.
    É ele também, o presentinho,
    quem nos proporciona a visita do Pai Natal
    com seu saco cheio de carinho.

    Há 6 anos o Natal tem um novo sentido
    E todos os que amamos estão sempre conosco.

    FELIZ NATAL 2010

    Shantaram


    Apesar de adorar Haruki Murakami, decidi por eleger como o meu livro do ano SHANTARAM de Gregory David Roberts. Diria mais, Livro do Ano e da Década, pois não me lembro de ter lido algo tão bom nos últimos 10 anos. A idéia de ler o relato de um ex-presidiário a viver no meio da máfia em Bombaim nada mais me dizia do que a certeza de que eu iria abandonar a leitura enfadonha nas primeiras páginas. Mas o inesperado aconteceu e eu caí esparramada dentro deste livro e não o consegui largar até ter terminado a leitura e ter esgotado todas as buscas possíveis na internet sobre mais informações que envolvessem o autor e tal romance. Saturadas as buscas, fiquei num limbo literário até hoje a procura de algo tão surpreendentemente envolvente e humano.

    Gregory David Roberts narra em SHANTARAM a sua própria aventura de vida. Antigo revolucionário, viciado em drogas, assaltante, aportou a Bombaim fugindo à justiça Australiana. Depois de múltiplas aventuras, acabou por cumprir, o resto da pena de prisão na Austrália natal, tendo sido na cadeia que escreveu este romance, por duas vezes destruído pelos guardas prisionais antes que conseguisse terminá-lo e convertê-lo num imenso êxito editorial em todo o mundo. Hoje é já um homem livre, que se dedica a difundir sua obra e a sua filosofia de vida, estando a preparar a segunda parte de SHANTARAM.

    Muitas críticas e resenhas há para ler por aí... Para mim bastou a primeira página do primeiro capítulo que transcrevo abaixo:





    Eu era um revolucionário que perdera os ideais em heroína, um filósofo que perdera a integridade no crime e um poeta que perdera a alma numa prisão de alta segurança. Quando fugi, saltando o muro, entre as duas torres de vigia, transformei-me no homem mais procurado do meu país. A sorte acompanhou-me e voou comigo através do mundo para a Índia, onde me juntei à máfia de Bombaim. Trabalhei como traficante de armas, contrabandista e falsário. Fui preso em três continentes, sovado, apunhalado e passei fome. Fui para a guerra. Enfrentei as armas inimigas. E sobrevivi, enquanto outros, em meu redor, morriam. Eram melhores do que eu, na sua maioria: homens melhores cujas vidas foram destruídas por enganos e desperdiçadas pelo momento errado do ódio, do amor ou da indiferença de alguém. E enterrei muitos desses homens, enterrei-os e lamentei as suas histórias e as suas vidas, como se da minha se tratasse.

    Reproduzo ainda uma das minhas passagens favoritas:

    Qualquer que fosse a razão, sentia-me desanimadoramente só na cidade. Perdera na mesma semana Prabaker e Abdullah, os meus amigos mais íntimos, e, com eles, perdera  a marca no mapa psíquico que diz "Você está aqui". A personalidade e identidade pessoal são, de algum modo, como as coordenadas no mapa de rua traçado pela intersecção das nossas relações. Sabemos quem somos e definimos o que somos através de referências às pessoas que amamos e às nossas razões para os amar.

    segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

    Bacalhau em Pão de Azeitona


    Ví na TV, desejei e meti-me a reproduzir.

    A receita é criação do chefe Luis Américo do restaurante "A Mesa".
    Adorei tudo neste espaço, 
    desde o ambiente, como se estivéssemos numa casa, 
    até a simpatia meio tímida do chefe.

    Mais um na minha lista de desejos gourmet.

    Se alguém quiser arriscar, aqui vai o passo-a-passo da minha cozinha.

    Postas de bacalhau abertas, tomates frescos e fatias finas de salpicão (cortadas longitudinalmente)


    Fiz um enrolado de tomate, bacalhau e salpicão fechado com palitos de dente

    Passei-os na farinha de trigo grosseiramente


    Fritei-os ligeiramente em azeite, retirei os palitos e reservei


    Abri uma massa de pão rústico (previamente levedada) onde adicionei pedaços de azeitonas pretas


    Envolvi os enrolados de bacalhau com a massa formando pequenos pães


    Assei-os em forno quente


    Preparei então um molho de azeite, alho e coentros (tudo frito ligeiramente)


    E ainda uma cebolada dourada em pouco azeite


    Parti os pães assados ao meio e servi sobre uma cama de cebolada


    Regada com molho de coentros


    Fica aqui mais um convite para um jantar no Porto
    Não cozinho, levo lá