O 2º dia em Paris foi alí, bem pertinho, em Fontainebleau.
40 minutos de trem e imergimos num outono total... tão amarelo, tão solto, tão leve... Lindo!!!
Especialmente por estarmos ali, naquelas ruas, pedras e árvores que tanto testemunharam.
Foi, de longe, a melhor "parada" e um dos melhores e mais bem decididos "passeios" que fiz.
Na verdade, tudo começou na noite anterior quando decidimos abandonar a Av. Champs-Elysees atulhada de gente e turistas e ir caminhar um pouco mais adiante, ao norte do Arco do Triunfo, até ao apartamento do Sr. Gurdjieff que, segundo ouvi, ainda se encontra montado.
A rua é super calma, totalmente residencial e eu temi que chamassem a polícia, alertados pelo flash da câmera.
Foi ali, em frente ao número 6, olhando para as janelas com luzes apagadas que me dei conta de que havia pisado numa coisinha redonda, castanha e mal-cheirosa...
Compreendi então uma frase muito usada por nós que diz qualquer coisa como: "Este trabalho mostra-nos mesmo a "m" em que vivemos... :)
Impossível não se sentir tocado por aquela luz toda.
Eu que sou um "bicho do casulo" senti-me muito feliz por estar numa cena tão outonal...
(compreendi Monet)
Alguns minutos de caminhada e chegamos na Rue de Basses Loges onde está, infelizmente abandonada, a "Casa dos Russos", como era conhecida na época ou, a casa onde viveram o Sr. Gurdjieff e família.
A poucos metros dali, atravessando uma parte dos jardins, está o edifício que outrora foi centro das atividades do "Instituto para o Desenvolvimento Harmonioso do Homem", o Prieure.
Atualmente toda a propriedade foi transformada numa casa de repouso para idosos.
Enquanto passeávamos, a Angela comentou por diversas vezes sobre uma construção bem no centro do Prieure, citada em alguns livros, de uma sauna... mas nós não víamos nada q se assemelha-se até que, sob as ramagens, no caminho que leva da casa até o edifício principal, lá estava ela sim... abandonada, escura e vazia no meio de um corredor amarelo de folhas.
Deu aquele friozinho na barriga de quando estamos fazendo algo que não deveríamos.
Tudo era outono... meu coração romântico estava em casa e, já não tenho mais nada a dizer por hoje, a não ser relembrar que pisei nas tais "emezinhas" por mais 2 vezes (uma em frente a casa do Sr. G e outra nos jardins)
Agora fico cá com o enigma: - Se tudo tem significado simbólico, que raios estas 3 cacas na sola do meu sapato
queriam me dizer????
Só para finalizar, nesta mesma noite, ao lado da Ópera de Paris, o "Café de La Paix".
Carla, estou amando seu Blog. Parabéns!!! Escreva sempre...Bjs, Ro.
ResponderEliminarQuerida Carla,
ResponderEliminarcomo os significados atribuídos às coisas sao no mais das vezes aleatórios, incluídos os das tais emezinhas, então vamos pensar num BOM significado, já que elas precisam ter algum: se vc as pisou deve ser porque estava acima (em cima) delas. Naquele dia, acima de todas as pequenas emes do cotidiano, salvo o desconforto de pisá-las. Mas isto já foge ao campo de simbólico. Abaixo as emezinhas, e vive la France!
Seu blog está supimpa, a começar pelo nome.
Bj do primo.
Carla,estou adorando seu blog....acho realmente necessario fugir de vez as vezes. Eu já estive em Fontainleut e Avon pois minha prima morou lá mas não conhecia esta linda casa. Passear em Paris com vc está sendo ótimo. Bjs Aurea.
ResponderEliminarGurdjieff...ainda estou engatinhando...adorei conhecer a casa dele com vc...que jardim lindo, mesmo com as emezinhas aqui e ali...bjs Tania
ResponderEliminarCarla....tudo muiuto lindo
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